No fundo identificar quem perdoar é simples. É de facto muito simples. A primeira pessoa, a mais importante de todas, que temos de perdoar, somos nós mesmos. Temos de nos perdoar. Temos de nos livrar do peso das escolhas, das opções. Das nossas opções. No fundo é isso mesmo que está em causa.
No entanto, a parte mais difícil é e será sempre idenficar o que perdoar. É nesse campo em que devemos, antes de mais, empregar o nosso tempo. É sobre esse aspecto que devemos meditar.
Sente-se, em silêncio e com pouco luz. Num local onde saiba que não vão haver interrupções. Depois, aos poucos, veja o que não gosta em si. Identifique cada ponto, um a um. Depois, em cada um desses pontos, identifique a causa. E acredite que há sempre uma causa. Nós consideramo-nos culpados de tudo. E muitas vezes somos. Mas a nossa principal culpa é a de não agirmos. De nada fazermos para mudar a situação. E essa é a actitude a tomar.
Muitas vezes culpamo-nos como se de outra pessoa tratasse. Comemos demais, e em vez de comermos menos, recriminamo-nos por comer demais. É um contínuo jogo de culpas e de recriminações. Culpas e recriminações que levam a mais culpas, a mais recriminações. E, no fim de todas as contas, à tristeza.
Desculpem-se. Se não conseguirem desculpar tudo, desculpem uma coisa. Por pequena que seja. É importante enchermos o coração com a energia positiva do perdão e do amor. Do perdoar apesar de não gostarmos. De aceitarmos que não podemos mudar o passado. Pois o que foi feito, feito está. Mas podemos olhar para o futuro. E qualquer estrada é feita melhor com uma mochila leve às costas em vez de trazermos toda a nossa bagagem atrás,
Por isso fica o meu conselho:
Perdoem-se!
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