Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007

O Bruxo, o leitor de cartas e o burlão.

Já há alguns anos que me dedico a estudar coisas que normalmente a ciência opta por ignorar. Ignora apenas por não as poder explicar. Como tal, por não haver método científico passível de usar, ignora.

Mas isso não é um facto novo. Este empurrar para baixo do tapete já nos acompanha há muitos séculos. Ora mais brando, ora mais gritante e violento. Desde a Inquisição, que tudo o que não pode ser explicado é perseguido. E, na grande maioria das vezes, perseguido por membros de filosofias que não podem ser explicadas. Como por exemplo religiões ou seitas religiosas.

A nossa verdade tende sempre a ser mais valiosa que a do vizinho da frente. Normalmente, os outros nada sabem. Até termos provas indubitáveis de que, de facto, estamos errados. E foi assim, assim é e assim será.

Mas o motivo que me leva a escrever este pequeno texto é o da campanha massiva que agora nos assola. Bem entendido que não é má de todo. Mas leva a todos os que percorrem caminhos "alternativos" sejam automaticamente apelidados de burlões. Eu estudei psicologia clínica, formei-me e exerço essa mui nobre profissão activamente. Vi feitos (como estou certo que todos já vimos) que seriam impossíveis de serem realizados. Tais como pessoas acreditarem tanto que se curavam de certas enfermidades, que acabavam por se curar. Mães que em actos de pânico mostram uma força e uma vontade sobre-humana. Entre muitos outros relatos.

lançamento de cartas de tarotÉ certo e provado pela experimentação, que quando estimulados numa certa direcção, somos capazes de realizar acções que de outra forma seriamos incapazes. Esse estímulo é que é dúbiamente (no mínimo) documentado. Há algo na nossa cabeça, que nos despoleta a fazer algo que, em condições normais, não seríamos capazes. E se todo este leque de oferta for uma forma de despoletar essas acções? As magias, cartas, buzios, e mais não sei o quê sejam de facto uma forma de nos estimular a auto-cura.

Pessoalmente tenho a minha opinião. Se funciona, não me interessa, desde que funcione. Claro que muitos há os que se dedicam a utilizar métodos e artimanhas para lesar os pobres incautos. E são muitos, tanto os manhosos, como os incautos. No entanto, não posso deixar de me sentir ofendido pelo rótulo automatico de burlão. Se se sentirem tentados a recorrer a algum destes serviços aconselho: Primeiro conheçam alguém que já lá foi. Informem-se. Documentem-se. Não deêm demasiada informação de início. E só depois, consultem.

Fica apenas esta opinião.
publicado por Zen às 13:16
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